Qualquer empresa hoje em dia pode ter um sistema de segurança simples. Alarmes e travas são quase uma obrigação, mas o monitoramento eletrônico, feito através de câmeras de segurança, também é adotado por grande parte delas. E essas câmeras estão integradas de tal forma ao ambiente que às vezes até nos esquecemos de que elas estão por perto, nos monitorando.

Elas integram o chamado Circuito Fechado de Televisão (CFTV) que, em linhas gerais, é o sistema que disponibiliza todas as imagens captadas ao responsável pela segurança. É dividido em analógico e digital, de acordo com o grau de tecnologia usada.

Mas para descobrir como o CFTV funciona, precisamos entender como surgiram as câmeras de segurança. Você sabe como foi? Qual o processo de evolução até elas chegarem ao que são hoje? É uma história que começa com a polícia dos Estados Unidos e que gera reflexos até hoje.

A evolução do CFTV

Os primeiros registros datam da década de 1960, quando a polícia de Nova Iorque tentou conter a onda de crimes que assolava a cidade. Dentre as diversas medidas tomadas, houve a instalação de um sistema de câmeras nas ruas. Longe de serem tão modernas quanto as atuais, elas foram o primeiro CFTV da história e precisavam ser monitoradas 24 horas por dia. E apesar do circuito ter vários pontos de visualização, era bem fechado e poucas pessoas tinham acesso às imagens.

A década seguinte ficou marcada por uma grande inovação nos sistemas de segurança: a chegada da fita cassete. Ela possibilitou a gravação de imagens e, com isso, não era preciso ter uma pessoa monitorando as câmeras o tempo inteiro, ao contrário do que acontecia antes.

O baixo custo das fitas e a facilidade de usá-las como provas criminais foi fator determinante para a popularização do sistema. Na década de 1980, elas passaram a ser usadas em lugares com grande movimento, no controle de tráfego aéreo e até na vigilância de lojas. Outra novidade foram as câmeras CCD (Dispositivo de Carga Acoplada), que possuíam um microchip para captar imagens com luz baixa e até mesmo durante a noite.

Os anos 1990 marcaram a chegada das câmeras de segurança aos bancos, com o controle do que os clientes faziam dentro das agências. Também foi quando a tecnologia avançou a ponto de poder gravar imagens de diversas câmeras ao mesmo tempo, com sensibilidade ao movimento e intercaladas.

A partir dos anos 2000, a chegada dos computadores às empresas fez com que os sistemas de segurança dessem um salto de tecnologia. Se antes as imagens precisavam do suporte das fitas ou dos microchips, agora elas podem ser armazenadas nos discos rígidos. Além disso, a resolução das imagens melhorou, com possibilidades de dar zoom em cenas específicas e ter maior nitidez na hora de identificar atividades suspeitas.

A popularização dos computadores também popularizou o uso dos sistemas de CFTVs. Como eles possuem um uso simples, até mesmo para pessoas leigas, passaram a ser usados também em laboratórios, escolas, empresas privadas e até mesmo nas casas. A tecnologia avançou tanto que os circuitos mais modernos possuem até identificação facial, por exemplo.

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